ÍNDIA – UMA VIAGEM DE SENTIDOS por Hugo Lima
_
EMBARQUE NESTA EXPEDIÇÃO FOTOGRÁFICA E SENSORIAL
EMBARQUE NESTA EXPEDIÇÃO FOTOGRÁFICA E SENSORIAL
Esta será muito provavelmente a viagem da sua vida. Quem neste programa participou, confirma-o. Prepare-se para se apaixonar, deixe-se encantar e arrebatar pela viagem que será provavelmente aquela que recordará por toda a vida. E para a fotografia? Não haverá melhor destino de eleição.
Do Holi, o festival das cores que inspirou vários festivais no ocidente ao céu estrelado do deserto de Jaisalmer passando por Varanasi, uma das mais antigas cidades do mundo e atravessada pelo Ganges, o rio dos rituais da vida e da morte e sobre o qual se deve mergulhar pelo menos uma vez na vida para que esta se torne completa. Seguindo depois para um chai com as comunidades de nómadas em Pushkar mas não sem antes percorrer Udaipur, terra de palácios e maharajás. Ainda o caos de Mumbai capital financeira e de Bolliwood e o frenesim de Delhi e claro, o Taj Mahal – uma das sete maravilhas do mundo – em Agra.
O programa “base” e resumido que se encontra abaixo descrito é um programa base. Haverá muito mais que só será dado a conhecer ao participante no momento certo. Mais do que de lugares, a viagem será de experiências e, de surpresas. Se falar com os participantes que já embarcaram nesta aventura irá provavelmente escutar: “Esquece o programa, é muito, muito mais do que uma lista de lugares”. Pois, o Hugo gosta de proporcionar surpresas e acredita que a experiência terá mais impacto e terá um sentido se acontecer sem ser esperada. Desde o despertar ao deitar, todos os dias estarão preenchidos por momentos, todos os dias têm plano, nada será ao acaso, não haverá “tempo morto” ou desperdiçado, pois a Índia é um “universo” de diversidade e riqueza e todo o tempo no mundo não é suficiente para se conhecer a Índia.
O Hugo Lima viajou à Índia pela primeira vez em 2007 por um curto período mas o suficiente para se apaixonar e ter a certeza que regressaria por muito mais tempo e por muitas mais vezes. Desde então foram muitas as vezes que por longos períodos visitou o país construindo laços e relações pelas quais todos os anos regressa. Perdeu a conta aos casamentos em que participou, como convidado ou “penetra”.
Esta é uma viagem de partilha, uma partilha das experiências e das relações que o Hugo Lima construiu através das suas experiências e dos seus projectos fotográficos e que proporcionarão um contacto mais próximo com as gentes e cultura para lá de um ponto de vista meramente turístico.
Parte do lucro desta viagem reverte a favor de projectos sociais que o Hugo Lima criou com as “suas famílias”, comunidades com as quais passa muito tempo quando viajante a solo. Para 2019 está planeado conseguir finalmente equipar uma escola de uma pequena comunidade no deserto depois de nos últimos anos sido feita recolha de todas as necessidades e feitos os contactos para a logística necessária será finalmente possível concretizar a acção de compra do material escolar: mesas, cadeiras, outros…(o espaço está vazio, as crianças sentam no chão). Entre outras pequenas acções para com outras comunidades e famílias. O participante terá oportunidade de conhecer os lugares e as famílias que está a apoiar e talvez tenha oportunidade de ter algum envolvimento na iniciativa ainda no decorrer da viagem.
Uma vida não chega para conhecer a Índia, dizem. Podemos percorrer o país de diversas formas e em todas elas se experienciar uma viagem distinta.
Será uma viagem pela Índia pura, dura e desconfortável mas arrebatadora e conquistadora, uma viagem que todos deverão fazer por uma vez na vida. Percorrendo os principais locais do trajecto que o Hugo Lima percorre, terá agora a oportunidade de conhecer na primeira pessoa as histórias e as pessoas que foi partilhando ao longos dos últimos anos através do seu blog e facebook.
Este é um programa “base” que é dado a conhecer ao participante. O Hugo Lima gosta de proporcionar surpresas e o que está acima descrito são nomes de lugares mas o mais importante são as experiências. A maior parte do programa só é dado a conhecer ao participante, no momento certo, faz toda a diferença.
É uma viagem sensorial e é também um destino de eleição para se fotografar. Nesse sentido aconselha-se uma câmera fotográfica que poderá ir desde um telemóvel até uma câmera reflex (de maior porte) ou híbrida. Não necessita de ter conhecimento fotográfico, provavelmente irá adquirir algum conhecimento no decorrer da viagem. Na Índia a abordagem para se conseguir um retrato é fácil. Os indianos são acessíveis e por muitas vezes pedem para serem fotografados (o mais provável é também permitir-se a ser fotografado com eles). Como material opcional, nomeadamente para fotografar algumas paisagens e para fotografia nocturna, considere ainda a utilização de um tripé. Deverá considerar baterias e cartões de memória extra.
Esta experiência sensorial mas também fotográfica destina-se a todos os que gostam acima de tudo de viajar e procuram uma experiência única na sua vida. Saber fotografar não é um requisito, mas através do acompanhamento do líder de grupo, poderá aprofundar conhecimento técnico e visual se já possuir algumas noções de fotografia, ou, ganhar o conhecimento básico que necessita para obter boas imagens através das dicas que irá receber.
Esta é uma viagem direccionada a quem deseja conseguir em pouco tempo de viagem experiências e contactos que só se proporcionam após meses de pesquisa e contactos pessoais. O Hugo Lima irá partilhar os melhores locais dos percursos que realizou assim como “as suas amizades” e os contactos com as comunidades locais com as quais devolveu alguns projectos.
Como destino fotográfico, o percurso passa por locais que se encontram em 1º lugar à escala mundial na lista dos mais fotogénicos lugares. A viagem é estruturada para se percorrer os pontos chave que proporcionarão as melhores imagens com o acompanhamento de um fotógrafo profissional disponível para partilhar o seu conhecimento durante toda a viagem mas é também esta viagem uma experiência de vida, para toda a vida.
PROGRAMA DETALHADO
Voo Portugal/Índia
MUMBAI
O início desta viagem de sentidos e partilha.
Percorrer a caótica Mumbai será o primeiro desafio e a melhor introdução ao país.
Mumbai, é grande. Vivem nela 18 milhões de habitantes dos mais diversos estratos sociais e numa mesma rua é possível encontrar a extrema pobreza de mãos dadas com a extrema riqueza. A diversidade é grande. Tem também uma das maiores indústrias cinematográficas do mundo: Bollywood; um dos maiores bairros de lata com esgoto a céu aberto assim como a casa mais cara do mundo e a maior floresta tropical em zona urbana. Capital financeira da Índia, epicentro da moda e ponto de tensão religiosa. Tem um dialecto próprio (um dos 1600 existentes na Índia) mas, um dialecto novo que tem evoluído: uma mistura de…tudo.
Comparativamente com outros lugares que iremos explorar como Pushkar ou Jaisalmer, Mumbai não será certamente um local onde se deseje ficar por muito tempo mas se lhe dermos algum tempo e a procurarmos compreender, os seus excessos e diversidades poderão atrair-nos de tal forma que ficará o sentimento de que ficou muito por ver e sentir. É garantido que o top das melhores imagens desta viagem estará ocupado em maior parte pelas fotografias deste lugar.
Iremos percorrer Mumbai por pontos chave onde estará presente um misto de estilos arquitectónicos que vão do Gótico, Vitoriano, Art Déco em muito presente nos edifícios da era colonial britânica a estilos contemporâneos.
O caos da estação do comboio, o por do sol na praia de Chowpatti, o Gate of India, a vida nocturna em Nariman Point, a indústria de Bolliwood entre vários outros pontos, serão alguns dos nossos objectivos a percorrer mas acima de tudo o ceder e deixar que o ritmo natural da cidade nos envolva será o principal desafio.
Após Mumbai, o ritmo abranda e estarão preparados para qualquer desafio. É tempo de avançar para o Rajastão.
Voo doméstico Mumbai -> Udaipur
UDAIPUR
Udaipur, romântica terra de palácios e maharajás, de tons ocre e creme. Conhecida como a cidade mais romântica da Índia e de intermináveis histórias de amor eterno.
Para além do maravilhoso lago que rodeia palácios e foi cenário de inúmeros filmes, Udaipur está preenchida de templos e muitas histórias de guerreiros e batalhas. Enquanto se passeia pelo interior dos fortes e dos palácios, é fácil deixarmo-nos levar pela viagem no tempo de séculos e séculos de história talhados nos murais e pelas estátuas e templos com que a cada passo nos cruzamos. Destaque para o Jagdish temple, um dos maiores templos de mármore, um deslumbre de dia mas também de noite.
Nesta cidade existe um restaurante conhecido pelos locais e raramente conhecido pelos turistas que merece a visita. Um lugar para comer o mais maravilhoso thali (prato tradicional) de toda a Índia (dizem) e servido de forma ímpar nunca antes vista.
JAIPUR
Jaipur, a cidade cor-de-rosa, é a capital do Rajastão, uma cidade histórica e fascinante e a porta de entrada para o estado dos palácios e dos Marajás, do deserto e das cores. O Rajastão está em primeiro lugar no top 5 dos melhores destinos fotográficos do mundo!
Iniciaremos aqui um percurso pela Índia pura e de tradições ainda bem enraízadas enquanto se respira a cultura milenar deste estado ao mesmo tempo que saudamos ciclistas, rickshaws, camelos, elefantes, macacos, vacas com que de forma muito natural nos cruzaremos.
Vamos fotografar o exterior do majestoso Hawa Mahal – o Palácio dos Ventos, o Jal Mahal – o Palácio da Água – e a soberba fortaleza-palácio Amber de arquitectura impressionante, mescla de culturas Hindus e Muçulmanas. Subiremos até à fortaleza de elefante, toda uma Índia concentrada em um inesquecível percurso.
Deixamos a deslumbrante mas mais caótica cidade que visitaremos no Rajastão para seguir rumo ao deserto.
JAISALMER
Jaisalmer, a “cidade dourada”, situa-se no coração do deserto de Thar. O forte de Jaisalmer é uma visão de se tirar o fôlego. Um castelo de areia maciça que foi palco de muitas batalhas renascendo das planícies arenosas como uma miragem de uma época passada. Nenhum outro lugar evoca de melhor forma que este as exóticas trocas comerciais a camelo e os mistérios do deserto.
Após explorar-mos o forte, seguimos em direcção ao deserto para uma expedição de camelo até ao por-do-sol. Segue-se a confraternização com a comunidade de nómadas e os espectáculos tradicionais das gentes do deserto.
A noite será no deserto, em camas rodeadas pelo vazio e a muitos km’s de qualquer poluição audível ou visível (com a opção de se dormir no hotel). Poderemos observar um dos céus mais estrelados de que há registo na nossa memória e claro, fotografar e enriquecer esta experiência fotográfica e da vida. E se a chegada da noite foi um delicioso mergulho num degrade de tons quentes, o amanhecer no deserto… Uma experiência para sempre guardar.
O Holi, o festival da primavera, está prestes a acontecer (1ª viagem), seguimos para a vila sagrada de Pushkar onde o iremos festejar.
PUSHKAR
Pushkar, o lugar que deve ser visitado pelo menos uma vez na vida e local de culto ao deus Brahma, senhor do universo que teve direito a apenas um templo no universo para sua adoração, castigo da sua mulher.
A tranquila e pequena vila cresceu em torno de um sagrado lago que, diz-se, apareceu quando nesse lugar Brahma deixou cair uma flor de lótus. O lago encontra-se rodeado por 52 portais ou “ghats” para nele se banhar e purificar e 400 templos. Orações, canções, percussões e gongos formam uma banda sonora que preenche a vila, noite e dia.
Dentro da vila mas também fora, no deserto onde residem as comunidades nómadas com as quais o Hugo Lima desenvolveu projectos.
Este é o ponto alto da viagem uma vez que é neste local que se vai experienciar o Holi (1ª viagem) o festival da primavera e das cores e contactar com as comunidades locais, dentro da vila mas também fora, no deserto onde residem as comunidades nómadas com as quais o Hugo Lima desenvolveu projectos.
Pelo última dia, caminharemos bem cedo e subiremos a montanha mais próxima por uma longa escada até ao templo Savitri para fotografar o crepúsculo e assistir a um dos mais belos amanheceres que ficará para sempre na memória. O nascer do sol por detrás da montanha em Pushkar, visto a partir do templo.
Despedimo-nos da apaixonante Pushkar (a muito custo) e seguimos rumo à divertida e azul vivo Jodhpur.
JODHPUR
Em Jodhpur, a cidade azul, visitaremos o magnificente forte Mehrangarh, uma verdadeira obra-prima arquitectónica. O forte é rodeado pela cidade antiga composta por milhares de casas-cubo azuis entre (ou dentro) as quais existe um emaranhado de ruas medievais ora perfumadas pelos incensos ora perfumada pelos esgotos que parecem nunca levar onde se espera e com lojas e bazares onde se vende de tudo.
Com um brilho misterioso, esta antiga cidade de incrível fotogenia faz uso do azul como repelente natural e reflector dos raios solares por forma a manter a casa fresca em tempo de verão.
Neste dia, percorreremos essas ruas para nos perder e nos reencontrar, esperaremos que nos convidem a dentro da casa de alguém entrar e talvez um chai tomar e no entre tudo isso, fotografar fotografar fotografar… assistiremos a um magnífico por do sol a partir do forte e abaixo dele a envolvente Jodhpur.
VARANASI
Varanasi é uma das mais bonitas e antigas cidades do mundo e é atravessada pelo Ganges, o rio dos rituais da vida e da morte e ao qual se deslocam em peregrinação e se banham milhares de Hindus pelo menos uma vez na vida para que a vida se torne completa e seja limpa de pecados ou aguardar pacientemente pela sua própria cremação. Varanasi é o coração pulsante da religião Hindu. Os rituais mais íntimos da vida e da morte acontecem em público e os cheiros, os sons e tudo o que nos rodeia quer dentro ou fora dos ghats é arrebatador.
Varanasi é única. O passeio de barco que faremos num amanhecer ao longo dos ghats será certamente um dos momentos que perdurará por muito tempo na memória.
Deixamos a profunda e espiritual Varanasi para seguir rumo ao fascinante Taj Mahal em Agra
AGRA
A caminho de Delhi faremos uma visita a Agra, casa de uma das 7 maravilhas do mundo – o Taj Mahal – que visitaremos ao amanhecer com a melhor luz para se proporcionarem as melhores imagens (e o menor número de visitantes para o menor ruído visual possível). Um mágico fascínio talhado por mármore branco.
Partimos rumo a Delhi para um último dia de compras ou passeio.
DELHI
Por entre vacas, rickshaws e relíquias de impérios perdidos de diferentes eras, mergulharemos no bazar de Paharganj onde terá o workshop final: a arte de bem negociar.
A viagem que faz duas semanas iniciou, termina neste lugar. Estaremos mais cansados, é possível, mas certamente diferentes. Despimo-nos à chegada das nossas roupagens e abraçamos o que a Índia tinha para nos oferecer com o respeito e a compreensão que lhe é merecida. Regressamos com um maior sorriso e diferentes roupagens, de “bagagem” cheia estaremos agora, aquela do coração, plena experiências e aventuras que irão sempre perdurar. Ah, e claro, boas fotografias para no regresso a casa partilhar.
Voo Índia->Portugal
Para realizar uma pré-inscrição ou ser notificado(a) acerca das próximas viagens, pode deixar-nos o seu contacto e informação preenchendo o formulário que se segue
3700Km : Mumbai->Udaipur->Jodhpur->Jaisalmer->Pushkar->Jaipur->Varanasi->Agra->Delhi
Fotógrafo, formador de fotografia e líder de expedições fotográficas em Marrakesh e Índia.
Fotógrafo freelancer, reúne trabalho fotográfico em diversas áreas sendo o universo musical o seu preferido, contando já com um portfólio de mais de 1000 espectáculos fotografados nos últimos dez anos.
Assumiu o cargo de fotógrafo e web-designer no espaço Contagiarte no Porto entre 2006 e 2013; fotógrafo oficial do Festival Paredes de Coura desde 2005, Festival Primavera Sound desde a sua 1ª edição e Festival International de Banda Desenhada da Amadora – FIBDA – entre 2008 e 2014 entre outros; tem trabalho publicado em diversos órgãos da comunicação; tem trabalho editado em vários álbuns musicais entre os quais das bandas Blasted Mechanism, Perfume, Terrakota, MU, Andarilhos…
Fotógrafo do grupo Blasted Mechanism com quem trabalha desde 2005, concretiza em 2007 a acção promocional para o álbum “Sound in Light” , em 2009 para o álbum “Mind at Large”, 2012 para o álbum “Blasted Generation” e 2015 para o álbum “Egotronic” – mais recente trabalho da banda.
Em 2007 é convidado a receber o prémio“Jovem Artista” pelo Município da Trofa de onde é natural.
Em 2008 inicia uma nova experiência como formador tendo leccionado o Curso Básico de Fotografia no Concelho da Trofa nos anos de 2008 a 2010. Desde 2011 lecciona o mesmo curso no Porto, primeiro no Centro de Formação Cultural acaro/contagiarte e depois no seu próprio espaço : ESTÚDIO151 – www.estudio151.com – que edição após edição ganha notoriedade e por onde já passaram várias centenas de formandos.
A Novembro de 2014 é lançado o livro: Paredes de Coura – O Festival pelo olhar de Hugo Lima 2005-2014. A Abril de 2015 é lançada a edição de luxo do livro Paredes de Coura – 22 Anos onde o seu trabalho figura em parte do livro.
A 31 de Dezembro de 2008, parte para a Índia, iniciando uma série de viagens e um novo desafio à sua carreira e buscando a concretização do seu primário objectivo que o impulsionou a entrar no maravilhoso mundo da fotografia: fotografar viajando e conhecendo a maior diversidade de gentes e lugares que preenchem este lugar.
Desde 2014 que conduz grupos de pessoas com comum interesse na fotografia a destinos por onde costuma viajar: Marraquexe e Índia, partilhando assim as suas ligações e amizades no país ao mesmo tempo que conduz os participantes aos lugares mais fotogénicos para se proporcionarem as melhores imagens através das mais variadas dicas que vai expondo.